"Você está de mau humor com a vida..."

É, minhas caras, cá estou eu, um tanto quanto azeda, precisando desabafar. Vocês me dão colo? Tudo bem, não precisa de cafuné... Me dão atenção? Me escutam? Alouuu, alguém aí? S. O. S., câmbio chamandoooooo!

Vamos lá, respira um, dois, três. Não funcionou. O negócio é o seguinte, compras de fim de ano são pros fortes, equilibrados e totalmente pacientes. Ou seja, nada a ver comigo. Hoje, fui ao shopping em busca de um presente pra minha mãe. Minha auto terapia falhou. Voltei com um humor daqueles...

Gente, está todo mundo de férias? De onde surgem tantas pessoas? Por que os vendedores são lentos e nada cativantes? Por que o sol estava radiante? (...) Bom, tudo começou por causa de seis míseros calendários personalizados. Queria presentear minhas tias com um daqueles calendários-foto. Quem sabe no ano que vem...

Uma só atendente, de cara feia, lerda que só ela. Como que faz? Fiquei meia hora, vejam bem, meia hora esperando por um minuto de atenção. Não consegui. Fui reprovada no teste de paciência. Saí de lá bufando e querendo esganar o primeiro que olhasse torto.

Depois de uma crítica super legal de minha mãe, tentei abstrair e não mais pensar no ocorrido. Imagina que uma filinha de meia hora e o desprezo de uma atendente total infeliz, por estar trabalhando às vésperas do Natal, de certo, iria me prejudicar; jamais. Me dirigi a outra loja. Cheguei lá e a fila do caixa ia até o setor de lingerie, o último do local. Pegadinha, só pode. Nem me atrevi a entrar.

Hoje, definitivamente, não era o meu dia! Eu já não gosto de shoppings e afins - só vou quando preciso buscar algo -, aí quando apareço, o tempo fecha contra mim. Ninguém merece. Pois bem, não comprei nada. E o pior, terei que voltar lá amanhã. Cadê os presentes? Senhor Noel, você não lê pensamentos, não? Prometo que faço um depósito bancário, se for preciso. Pelo menos, lá no banco, a fila anda mais rápido!!! AHHHHHHHHHHHHHH!

Me dá um abraço?

Dri